DIA DOS AVÓS – SÃO JOAQUIM E
SANT’ANA
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No dia 26 de
julho comemoramos o dia de São Joaquim e Sant’Ana, pais de Maria e avós de
Jesus.
Em uma época que
todas as famílias eram numerosas, Joaquim que era um rico fazendeiro de Nazaré,
possuía um grande rebanho mas não tinha filhos. Por esse motivo foi censurado e
humilhado pelo sacerdote ao levar sua oferta de
um cordeiro ao templo: “por que vens fazer ofertas, homem inútil?
Afasta-te dos demais e não irrites a Deus com tuas oferendas e sacrifícios que
não são gratos a Seus olhos.”
Ana já era idosa
e estéril. Confiando no poder divino, Joaquim retira-se para o deserto para
rezar e fazer penitência. Ali, um anjo do Senhor lhe apareceu dizendo que Deus
ouvira suas preces. Tendo voltado ao lar, algum tempo depois Ana ficou grávida.
A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao
prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a mãe de Jesus e,
consequentemente se tornarem avós de toda a humanidade.
A chave do
universo, com certeza está nas mãos dos avós.
Essa chave só se
conquista com o tempo. Tempo onde a vivência que vai se transformar em
experiência, resultando em uma bagagem onde a
confiança, a paciência, a tolerância, entre outros fatores vão compor todo um arsenal de ajustes levando
ao amadurecimento, à complacência, à conexão milagrosa que é a sabedoria e à
vida em sua plenitude.
Tudo isso é coisa
de avó e de avô. Experientes, preocupados não mais no provento do dia a dia mas
com o olhar voltado ao conhecimento que se renova cada vez mais. Com a natureza que cada vez mais é agredida, com seu
semelhante que em todas as fases enfrentam situações desrespeitosas: desde os
embriões que em seus tempos seminais sofrem situações de aborto; as crianças
que são violentadas, agredidas e abusadas; os jovens que muitas vezes se acham
imortais e estão aí a mercê das drogas, da violência desenfreada; os adultos no
seu afã de conquistas materiais muitas vezes passam por cima de tudo desrespeitando
direitos a serem conquistados e deveres a serem vivenciados. E, os idosos que
lutam pelo respeito e convivência em igualdade.
Mas, voltemos
aos avós: doces, bondosos, pacientes, companheiros, deixam lembranças em seus
netos para uma vida inteira. Quem não tem boas lembranças de aventuras de
infância acobertadas pelos avós “que atire a primeira pedra.”
Margarida Miranda Correa
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