Se o homem é
capaz de criar tantas coisas “impossíveis”, por que não acreditar que a
felicidade para todos nós está no alcance de nossas mãos? Está no seio de nossa
família?
Acredito na
evolução do ser para um mundo mais humano, onde cada um de nós é a peça
fundamental para a continuidade deste processo milagroso que é a vida. A vida
gerada no seio da família e que na sua plenitude vem como benção para todos.
Não temos
compromisso com o impossível, com o improvável, com o impensável. Temos
compromisso com a alegria, alegria contagiante, que lava a alma e oxigena o
cérebro. Aquela alegria que une e sintoniza a todos no carinho e na ternura da
família.
Temos compromisso
com a amizade onde o aconchego do lar se transforma em um ninho feito fio a fio, palha a palha, folha a folha
em um rochedo não solitário e íngreme, de difícil acesso mas arborizado, iluminado e rodeado de outros
ninhos que se interligam na certeza do “poder contar”. Todos os membros da
família entrelaçados no amor e na confiança.
Temos compromisso
com a transformação. Aquela transformação de ideias, opiniões, valores que
muitas vezes ficam encracadas em nosso ser, nos tornando pessoas “velhas”, empedernidas, com vergonha que nossos filhos
ou amigos observem que somos capazes de amar,
ensinar e de falar sem que os valores
nos entupam e escondam os tesouros de sentimentos que possuímos.
Temos compromisso
com a humildade. Podemos chorar quando sentirmos necessidade.
Podemos e devemos
considerar o trabalho imprescindível. Mas não tanto que aniquile as horas vagas
para o lazer, para se passar em família. Para sorrir pelas coisas mais “bobas”,
mas ao mesmo tempo tão importantes.
Também podemos
pedir ajuda de maneira natural e espontânea sem que o orgulho, o perfeccionismo
e a arrogância nos tolhem.
Agir por
“decreto” é a maneira mais tola da existência. Agir com naturalidade,
conscientes de que podemos errar, desculpar e começar de novo é a maneira mais
sábia de existir e o caminho para a felicidade de todos os membros da família.
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