sexta-feira, 11 de maio de 2012

FELIZ DIA DAS MÃES

     Podemos avaliar a retumbância causadas pelos avanços e transformações principalmente no modo de vida quando conversamos com nossos filhos e eles comentam com uma pontinha de ironia: -"Isso é do tempo das cavernas"!
     Os comentários que fazemos muitas vezes são sobre os horários que vivenciávamos para nos divertir, ou seja, a maneira de viver de quarenta anos atrás. Como nos divertíamos. O que "curtíamos". Como namorávamos. Os filmes que assistíamos na televisão ainda em preto e branco. A tela colorida que comprávamos para colocar na frente do vídeo e deixar as imagens coloridas. Êta tempinho!
     A maneira como agíamos diante de nossos pais. A forma como respondíamos nas raras vezes em que éramos questionados. A distância imposta pelo respeito para com os mais velhos.
     A Jovem Guarda era nossa paixão. As serenatas: um galanteio. Assistir Bonanza, Rin-Tim-Tim, Zorro, Jambo e Ruivão, e muito outros filmes e desenhos animados: uma delícia. Os festivais da Record uma lembrança. Lembrando que na época o canal entrava no ar das 17 horas em diante até no máximo a meia-noite.
     As festinhas no Clube do Ipiranga ( localizado onde hoje está o Santo Canto - na esquina do antigo mercado) Ipiranguinha como chamávamos: hum! Muito bom. A reunião com os amigos. Com os "paqueras". O Ipiranga era o nosso "point" de final de semana. Lembro que certa vez uma colega, hoje sessentona ia fazer uma festa de quinze anos e, como era no meio da semana, minha mãe de jeito nenhum deixou eu ir. Chorei demais. "Desse jeito desanima". Até que convenci meu pai, e adivinhe o que aconteceu? Mesmo de cara inchada de tanto chorar, lá fui eu com minhas amigas para a festa. É claro que com hora marcada para chegar em casa.
    Tudo isso está tão distante no tempo e nos costumes. O "fiquei" prepondera.
    As voltinhas na praça ao entardecer depois da missa na Igreja Centenária onde as "fofocas" eram colocadas em dia pelas amigas.
    O aconchegante de todas essas conversas são as recordações que elas nos trazem, o papo gostoso que se bate e as sonoras risadas que nos aproxima e nos une, derrubando as barreiras  entre pais e filhos e nivelando tudo em uma profunda e gostosa amizade.                    

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