sexta-feira, 11 de maio de 2012

MÃE - "AQUELA QUE NÃO "BATE BEM"


     Muitas vezes, nós mamães "corujas" temos atitudes para com  nossos  filhos tais como: conversa descontraída, brincadeiras, risos e até muitas vezes de "acobertar" as suas "traquinagens" ou outras situações que muitas vezes provocam situações conflitantes na relação familiar, podendo "abalar a tranquilidade reinante". Até parece!
      Na cabeça de muitas pessoas, respeito significa atitude sizuda, muito formalismo que torna velada uma relação onde não existe liberdade, descontração, amizade.
      Como é ser mãe neste início de terceiro milênio onde estão acontecendo transformações maciças e grandiosas que por sua vez marcam e caracterizam as crianças tornando-as muitas vezes mestras de seus próprios pais e até dos professores quando se trata de informatização e manuseio dos recursos tecnológicos?
      Como é ser mãe nestes tempos de "face book", mensagens eletrônicas, Internet onde muitas vezes os pais não têm conhecimento dos contatos de seus filhos e estes, quando questionados, são evasivos ou apenas com um "clic" no "mouse" tiram da visão aquilo se que gostaria de saber não por xeretice mas, por peocupação mesmo?
      Como é ser mãe hoje? É controlar, não deixar fazer, cobrar? É estar sempre as voltas com atitudes desconfiadas ou diálogo lacônico onde o que impera é aquilo que se quer que seja feito ou vivenciado?
     Como é ser mãe hoje? É ter aquela atitude de amizade, com cuidado, sincronizando vigília com responsabilidade? É a certeza de que tudo pode ser feito de forma amistosa? É a troca de idéias, conversa franca? É procurar viver a realidade da criança ou do adolescente não a sua própria na época em que se encontrava nestas fases? É viver com  os olhos adaptados à situação e ao esclarecimento do que convém dentro da sua experiência já vivida? Creio que agindo desta forma, a relação fica mais leve e menos conflitante, trazendo benefícios; não circeando a liberdade, dando-se assim  um suporte forte, maduro, confiante, seguro de que sempre estaremos alí, não importa o que aconteça. "Assim eu gosto!"
      Mãe é aquela que, como diz a propaganda: "não bate bem", pois morre de amores durante uma gestação onde sua barriga cresce desmesuradamente; engorda até uns vinte quilos ou mais, e no auge da gestação, sofre dores intensas mas mesmo assim, no final, dá um grito de felicidade quando vê aquele serzinho que saiu de dentro dela todo sujinho de sangue e todo ensebado, com carinha "de joelho", todo enrugadinho mas MARAVILHOSO, LINDO, FOFO, provocando lágrimas de felicidade e dando início assim a noites e noites mal dormidas, seio dolorido e, muitas vezes empedrado e ferido mas... o que é isso diante do milagre da vida e do grande presente de Deus?               
                                                                     FELIZ DIA DAS MÃES.
     






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