sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Faiscas de Natal - Apresentação do Senhor


 FAISCAS DE NATAL II – APRESENTAÇÃO DO SENHOR

                               

                        

      O Menino Jesus crescia e uma nova situação de adoração e profecia se realiza. Nova sim, pois anteriormente os pastores e os reis magos foram os grandes protagonistas de adoração e difusão que o Filho de Deus estava entre nós na pessoa de um recém nascido envolto em panos em uma manjedoura. Situação de muita humildade, mas ao mesmo tempo de grandiosidade e excelência pois o universo todo estava ali e acima de tudo, o projeto do Pai e da sua infinita bondade se concretizava.

      Cumprindo o que determinava a lei judaica da época, aos quarenta dias do nascimento de Jesus, José e Maria vão ao templo para o ritual de purificação da Mãe do Senhor e apresentação de Jesus. Desta vez, novos adoradores se manifestam nas pessoas de Simeão e da profetisa Ana, traçando toda uma trajetória que vai deixar o coração de Maria apertado quanto ao futuro de seu filho, mas a sua fé e a certeza da realização do projeto de Deus a conforta e ela se aquieta na sua emoção. A entrega e abnegação estavam ali.

      Simeão, homem profundamente religioso, a quem o Senhor prometera ver o Messias antes de morrer, reconhece-O no colo de Maria. Tomando o Menino nos braços, bendiz a Deus:”Agora Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar o teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação”. Mas faz a seguinte declaração a Maria: “Quanto a ti,uma espada te transpassará a alma”. Já profetizando a paixão de Cristo.

      Quanto a Ana, com a força das grandes mulheres de fé do Antigo Testamento, reconhece o Senhor e O louva, espalhando a melhor de todas as notícias.           

      Em harmonia com a lei judaica que denota a idéia de que a mulher que dá a luz fica impura, pureza que só vai ser recuperada através de ritos, Maria se submete a esta lei, ou seja, a lei da Purificação, levando a oferta dos pobres: dois pombinhos; demonstrando assim toda a humildade e a total ausência de privilégios mesmo se tratando da mãe de Deus. A magnanimidade e a candura estavam ali.

      A norma de apresentação ou consagração do recém-nascido ao Senhor era para lembrar aos hebreus o prodígio, acontecido em favor de seus pais, quando o anjo exterminador feriu de morte, em uma noite todos os primogênitos dos egípcios sem ferir os dos judeus. Foi a última das dez pragas que Deus enviou, devido a dureza do coração do Faraó, ao permanecer na decisão de não permitir a saída do povo judeu que estava no cativeiro no Egito.                 

          A festa de APRESENTAÇÃO DO SENHOR no templo (2/2), mostra-O como o Primogênito pertencente ao Senhor. Com Simeão e Ana, Jesus é conhecido como o Messias tão esperado. O Redentor prometido, o Ungido de Deus.

 

 

 

 

 

 

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