Há um Menino que
nasceu em Belém, numa manjedoura situada em um estábulo, dentro de um cenário
muito simples. Mesmo com a rudeza do ambiente; a ternura, e o esplendor estavam
ali. Tudo era magnífico. É o NATAL DO SENHOR.25/12
Desde muito
antes no tempo, este acontecimento já havia sido profetizado. Essa situação de
humildade constava no projeto. Mas a grandiosidade estava ali. O amor
incondicional e infinito estava ali. Só
não vieram os próprios seus, mas vieram os pastores para louvá-LO acompanhados
com suas ovelhas e, de longe, muito longe virão os reis magos para adorá-Lo.
Os reis magos
não sabem exatamente onde estão indo, mas viajam felizes em seus camelos
trazendo presentes especiais para oferecer ao Menino. Ouro porque estavam a
procura de um Rei, incenso porque sabiam de sua divinez e mirra porque mesmo
sendo Rei e Divino; o Menino se apresenta como humano. O amor incondicional
estava ali.
Esses reis
magos, mais especificamente Belquior, Baltazar e Gaspar foram guiados por uma
estrela que, fulgurante ilumina os seus caminhos e os conduz adiante. A
confiança e a persistência estavam ali.
Dias e dias
caminharam, sempre com a alegria em seus corações. Supõem-se que este trajeto
foi penoso, cheio de sacrifícios e
imprevistos pois atravessaram desertos, regiões pedregosas com calor intenso de
dia, e frio à noite. Mas eles estavam sempre alegres, contagiantes, felizes e
ansiosos para adorar o Menino. A fé estava ali.
Ao chegarem em
Jerusalém, eis que a estrela desaparece e os magos desnorteados começam a
perguntar sobre o Menino-Rei mas ninguém sabe Dele. A descrença estava ali. A
incredulidade estava ali.
Os reis magos
interpelam até Herodes, que reinava em Jerusalém. Este ,
ao tomar conhecimento do nascimento de um novo rei, que, na sua cabeça, vai
tomar o seu lugar; usa de hipocrisia e astuto, mostra-se interessado em saber o
destino do Menino. A insensatez estava ali. A crueldade estava ali.
Mas, os anjos que
já haviam comunicado aos pastores do nascimento do Menino, avisam aos reis
magos, para estes não fornecerem os dados ao rei injusto, insano e perverso.
Pudentes, eles tomam outro caminho para regressarem às suas terras e espalharem
a Boa Nova aos povos do Oriente. E a difusão do Salvador acontece para todos
aqueles que tem fé e acreditam na promessa de um novo tempo; no amor infinito
do Pai pelos seus filhos a cuja criação
Deus viu que “era muito bom”.
Saindo de
Jerusalém, resplandece outra vez a estrela, e os magos, finalmente chegam para
a desejada e bendita visita. Quão grande e majestoso um simples estábulo se
apresenta: Jesus, Maria e José. E a
EPIFANIA DO SENHOR (6/1) acontece: completa adoração e contemplação à Majestade
que, envolto em panos, encontra-se nos braços de Maria. A luz estava ali. A paz
estava ali. Toda a grandiosidade do universo estava ali. Os corações dos reis
magos transbordavam de amor, fé e humildade. E o projeto do PAI se realiza na
presença de seu filho muito amado: o MENINO JESUS.
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