sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Faiscas do Natal I


 

                                         
      Há um Menino que nasceu em Belém, numa manjedoura situada em um estábulo, dentro de um cenário muito simples. Mesmo com a rudeza do ambiente; a ternura, e o esplendor estavam ali. Tudo era magnífico. É o NATAL DO SENHOR.25/12

      Desde muito antes no tempo, este acontecimento já havia sido profetizado. Essa situação de humildade constava no projeto. Mas a grandiosidade estava ali. O amor incondicional e infinito estava ali.  Só não vieram os próprios seus, mas vieram os pastores para louvá-LO acompanhados com suas ovelhas e, de longe, muito longe virão os reis magos para adorá-Lo.

      Os reis magos não sabem exatamente onde estão indo, mas viajam felizes em seus camelos trazendo presentes especiais para oferecer ao Menino. Ouro porque estavam a procura de um Rei, incenso porque sabiam de sua divinez e mirra porque mesmo sendo Rei e Divino; o Menino se apresenta como humano. O amor incondicional estava ali.

      Esses reis magos, mais especificamente Belquior, Baltazar e Gaspar foram guiados por uma estrela que, fulgurante ilumina os seus caminhos e os conduz adiante. A confiança e a persistência estavam ali.

      Dias e dias caminharam, sempre com a alegria em seus corações. Supõem-se que este trajeto foi penoso,  cheio de sacrifícios e imprevistos pois atravessaram desertos, regiões pedregosas com calor intenso de dia, e frio à noite. Mas eles estavam sempre alegres, contagiantes, felizes e ansiosos para adorar o Menino. A fé estava ali.     

     Ao chegarem em Jerusalém, eis que a estrela desaparece e os magos desnorteados começam a perguntar sobre o Menino-Rei mas ninguém sabe Dele. A descrença estava ali. A incredulidade estava ali.

      Os reis magos interpelam até Herodes, que reinava em Jerusalém. Este, ao tomar conhecimento do nascimento de um novo rei, que, na sua cabeça, vai tomar o seu lugar; usa de hipocrisia e astuto, mostra-se interessado em saber o destino do Menino. A insensatez estava ali. A crueldade estava ali.

     Mas, os anjos que já haviam comunicado aos pastores do nascimento do Menino, avisam aos reis magos, para estes  não fornecerem  os dados ao rei injusto, insano e perverso. Pudentes, eles tomam outro caminho para regressarem às suas terras e espalharem a Boa Nova aos povos do Oriente. E a difusão do Salvador acontece para todos aqueles que tem fé e acreditam na promessa de um novo tempo; no amor infinito do Pai  pelos seus filhos a cuja criação Deus viu que “era muito bom”.    

      Saindo de Jerusalém, resplandece outra vez a estrela, e os magos, finalmente chegam para a desejada e bendita visita. Quão grande e majestoso um simples estábulo se apresenta: Jesus, Maria e José.  E a EPIFANIA DO SENHOR (6/1) acontece: completa adoração e contemplação à Majestade que, envolto em panos, encontra-se nos braços de Maria. A luz estava ali. A paz estava ali. Toda a grandiosidade do universo estava ali. Os corações dos reis magos transbordavam de amor, fé e humildade. E o projeto do PAI se realiza na presença de seu filho muito amado: o MENINO JESUS.

 

 

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