Existem aqueles instantes
mágicos que muitas vezes nem nos tocamos. Não temos a percepção de notar as
fagulhas de luz caindo, o tilintar dos sininhos tocando, o farfalhar das asas
batendo e o murmúrio suave ecoando. É a magia do Natal
Eles acontecem naturalmente;
sem mesmo a gente esperar.
Um instante de ternura, de
magnetismo. Para que isto seja possível, a convivência é fundamental. Uma
convivência baseada no entrosamento, na confiança, no bem querer e na
cumplicidade onde apenas um olhar é suficiente para o entendimento. Olha aí a
magia do Natal!
O diálogo franco, a
reciprocidade, o respeito cerrado, a lealdade marcada a ferro e o fio do bigode
valendo como crédito de confiança nas situações mais conflitantes. Eu disse que
o Natal é algo de bom!
Esses momentos mágicos acontecem
muitas vezes com um filho, um neto, um amigo, companheiro, ou seja, aquela
pessoa que está bem perto de nós e nos é muito especial. Ou no seio da família.
Pra que ocasião mais especial que o Natal?
Constitui-se no toque, em uma
brincadeira banal, ou uma conversa jogada fora, mas, vivenciada como se fosse
séria; um bom-dia ou boa-noite terno; uma lembrança inesperada, um sorriso de
esguelha. Sim, é o Natal, pois na realidade ele deveria ser vivenciado em todos
os momentos.
O mais importante de tudo isso,
é não deixar estes momentos passarem batidos, sem a menor percepção. Aí é a
“treva”.
Esses momentos não se compram
nem se ensaiam. Eles acontecem, bastando apenas estarmos atentos e abertos ao
merecimento.
“Se um anjo bater a sua porta,
deixe-o entrar”. Não se furte desta magia que só é especial no Natal.
Feliz natal
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