terça-feira, 8 de julho de 2014

INDEPENDÊNCIA OU MORTE

     Em sete de setembro de 1822 com o famoso grito do Ipiranga o Brasil se liberta de Portugal e um novo regime surge: Monarquia onde o Imperador é D.Pedro I. Preço do processo: dois milhões de libras esterlinas que Portugal exige para reconhecer a independência de sua antiga colonia.
     Morre os laços com Portugal mas surge a dependência com a Inglaterra pois foi ela quem emprestou o dinheiro para pagar a dívida.
     A nossa história é composta  por muitos elos de dependência e também de mortes. A dependencia sempre está ligada a fatores nada altruistas e sem vínculos nenhum de cidadania devido a corrupção, mentira, falta de vergonha mesmo. Dizem que o voto é o único meio de combater tudo isso e até se dá prioridade de idade para se tornar eleitor aos 16 anos, mas um ato de insanidade cometido aos desseseis é "relevante" pois trata-se de uma "criança".
     A educação está em processo de inanição. Segurar um aluno dentro de uma sala de aula está difícil pois qual a motivação? escolas desabando, professores frustrados dentro de uma política salarial caótica e de perspectivas desconcertantes. Resultado; população de nivel educacional irrelevante fácil de ser manipulada. Morte das pessoas em termos de liberdade e poder de decisão.
     A saúde, outro fator que apresenta paradoxo. Deveria prezar pelo bem estar físico, mental e psicológico do cidadão determinando assim a sua independência e integridade, muito pelo contrário, ele torna-se um refem do sistema tanto no atendimento médico, como na estrutura hospitalar, sem falar na honeração na hora da compra do remédio.
     Segurança e justiça: o que dizer destes dois fatores? Os acontecimentos do dia a dia nos mostram a falência de todo o processo.
     Li certa vez que erguer a voz contra tudo isso é acabar isolado, considerado um alienado. Como  então combater todos esses desatinos? No livro que li e considero a real oportunidade de melhora de toda essa dureza é manter uma noção de dignidade pessoal. Por em prática os seus dons de forma perfeita. Fazer o melhor naquilo que voce pode se orgulhar.  Essa noção de dignidade pessoal vai se somando e teremos então: professores dando o melhor de si. Médicos conscientes do compromisso com o Juramento de Hipócrates, demais profissionais liberais, públicos, emfim uma rede do bem se forma e a morte se extingue ficando a independencia de cada um integrada como fator essencial de vida. Sei que é uma utopia, mas...quem sabe?  
                      

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