Estou pensando em fazer uma homenagem para o papai.
Aquele que com a sua contribuição biológica, ligeirinho muda tudo na vida de alguém e causa. Causa enjoo, causa mal estar. Causa transformações astronômicas em um corpo muitas vezes modelado a duras penas. Mas e, depois? Alegria. Pois agora! Quer queira, quer não queira teremos um futuro papai na pista. E aí a sua atuação
começa. Responsabilidade total, afinal tudo se afina. Pode vir a sua carinha. Pode vir o seu jeito. Pode vir o seu sorriso. Daí o papai baba. Tem que babar. É tão bom que o papai babe. Essa babança vai contribuir para um pequerrucho ou pequerrucha sadio, forte e de bem com o afeto, a interação e a riqueza de espírito.
Queremos gerações fortes psicologicamente. E para isso, o relacionamento com o papai - biológico ou não - é fundamental. Tem que ser profundo e saudável, com um conhecimento mútuo e um diálogo aberto e transparente. Uma intimidade suficiente para compartilhar todos os momentos: desde aqueles difíceis e desafiadores com frustrações e tristezas como aqueles aconchegantes e iluminados como as alegrias e os projetos. A relação intima entre pais e filhos é algo maravilhoso pois fornece a oportunidade da troca de experiências e aprendizado. Na realidade a interação se dá pelo cruzamento de dois mundos, duas gerações. Cada qual com o seu universo baseado muitas vezes em valores antagônicos mas que têm que se complementar, que se fundir.
Hoje os hemisférios ao mesmo tempo que se distanciam - apego a tecnologia, confusão do real com o virtual, pé de igualdade nos confrontamentos, diálogo lacônico, discordância dos valores tradicionalmente estabelecidos, ego inflamado - têm que se harmonizarem no amor na compreensão e no respeito para que a paz se estabeleça e a felicidade se instale e se perpetue. Que todos contribuamos para um mundo melhor. FELIZ DIA DOS PAIS
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