Mandamento bíblico cuja reflexão vem bem a calhar nesta época de quaresma e tempo de mudanças.
Como poderemos questionar este mandamento em uma época de divórcios, separações, ou mesmo conflitos de menores que moram nas ruas e não convivem diretamente com seus pais?
Ou ainda, pais que trabalham o dia todo e praticamente não têm tempo para seus filhos. Também casais homosexuais que tornam-se pais através da adoção ou inseminação e fecundação de óvulos anônimos em barrigas de aluguel?
Ou também, mães adolescentes que têm seus filhos ainda crianças e estão praticamente desestruturadas para desempenharem tal papel que muitas vezes é encarado como brincadeira?
Olhando sob outro prisma: e a honra do pai e da mãe em relação aos seus filhos? Principalmente aquele filho indesejado, que é gerado por acaso e que muitas vezes o aborto é tomado como melhor opção?
E o respeito e a honra para com esse corpo portador deste feto? Um corpo que é violentado nas suas entranhas para eliminar algo que é indesejado, mal amado e com poucas perspectivas de vida? E as nossas emoções? O nosso espírito de amor? De bondade? De solidariedade? Justamente aquelas emoções que nos diferenciam dos animais. Eles em geral têm seus filhotes, as vezes os matam e comem; mas na maioria das vezes os amamentam e os protegem. Amam-os realmente.
E quando se apela para inseminação artificial? O uso de sêmem congelado? Situações que pareciam ficção mas estão aí?
Creio que o nosso espírito de amor sebreporá pois este amor nos foi dado por um Pai muito especial. Com certeza esse amor tudo vence e a grande mensagem está em: "Amai a teu próximo como a ti mesmo".
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