terça-feira, 12 de junho de 2012
APAGÃO
Descrevendo sobre o risco de apagão em que está incorrendo o Japão devido ao Tsunami que afetou as usinas atômicas fornecedoras de energia descrito no texto anterior, lembrei de um outro texto sobre o apagão aqui no Brasil no início de 2000. Aí vai:
Está se fazendo um grande alarme à volta do lampião. Será que isto é progresso ou retrocesso?
Não tenho nada contra os lampiões. Inclusive eles me trazem muitas lembranças pois me criei iluminada por lampiões a querosene, água colhida em torneira comunitária na esquina, banho de bacia, fogão a lenha, forno para assar pão daqueles domésticos no quintal onde se queimava lenha para aquecê-lo.
Travesseiro feito de marcela. Roupas feitas em máquina de costura a mão; casa de madeira com sapatas onde no porão, muitas vezes para não apanhar devido algumas travessuras, nos escondíamos lá.
Rádio na prateleira bem alta onde só meu pai e minha mãe mexiam. A escola era um lugar para se estudar realmente. O trabalho e a ajuda aos pais eram vistos com naturalidade. Soltar pipas era uma brincadeira inocente sem cerol.
Mas, foi-se o tempo e esse estilo de vida era da época.
Hoje em dia fala-se em apagão devido a uma crise de energia provocada pelo que mesmo? Seca e consequente falta de água nos mananciais para o girar das turbinas. Falta de potenciais energéticos alternativos. Falta de verbas porque houve superfaturamento nas construções das mega hidreléticas.
O apagão começa em primeiro de junho e vai até março do ano seguinte pois na época das campanhas eleitorais para governador e presidente, a economia já terá sido suficiente. Suficiente para que? Tomara que seja suficiente para iluminar a cabeça dos eleitores em relação a verdade verdadeira, não aquela que diz respeito ao senado e aos políticos que pleiteiam cargos sem respeitarem a verdade do povo.
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