sábado, 9 de junho de 2012
INVERNO - FRIIIIOOOOO
No inverno, muita proeza tem que ser feita para enfrentar o desconforto que o frio proporciona. Deitada, embaixo das cobertas, muitas vezes fico a pensar em tantas situações extremas de frio e a penúria vivida por aqueles que sem recursos, sem teto, sem calor humano, sem afeto e sem aconchego vivem. Mas como diz o ditado: "Deus dá o frio conforme o cobertor", acho que cada um cria o seu estratagema e por ai a história humana segue o seu curso.
Já que falamos em História, um dos grandes marcos da existência da humanidade foi a sobrevivência ao frio. De acordo com as descobertas da ciência, o homem surgiu nas savanas da África e dali se espalhou para os outros continentes. "A espécie humana não é fisiologicamente adaptável a qualquer meio físico em particular. Sua adaptação é assegurada pelo equipamento adequado. Ferramentas, fogo, roupa, casas e alimentação adquada permitem ao homem suportar o frio ártico e o calor tropical com a mesma facilidade.
O aparecimento do homem e a confecção da primeiras ferramentas podem ser colocados a cerca de 500.000 anos, época considerada como do início da era plistocena, a última antes do holoceno, ou período atual, que deve ter começado há 10.000 anos e está longe de sua conclusão. Portanto, o homem presenciou modificações substanciais na paisagem e na configuração na superfície do seu planeta.
Alterações catastróficas no clima afetaram sem dúvida toda a terra. Três ou quatro Idades Glaciais seguiram-se umas às outras nas latitudes altas, e foram acompanhadas de períodos de chuvas torrenciais em zonas subtropicais, hoje áridas. A maioria dos geólogos admite hoje quatro principais Idade do Gelo, alguns chegam a admitir um número ainda maior de Periódos Glaciais e Interglaciais; separados por três intervalos de clima quente.
Nesse meio tempo o homem viu surgirem novas espécies de animais que sobreviveram graças à seleção natural ou simplesmente desapareceram.
A mais curiosa de todas as espécies que surgiram foi, porém o próprio homem. Um momento crítico do seu desenvolvimento foi aquele em que ele aprendeu a controlar, e mais tarde a provocar o processo químico da combustão - o uso das terrível flor vermelha de que fugiam aterrorizados os outros habitantes da selva.
Somente em fins do Plistoceno Médio, ou pela nossa cronologia, há cerca de 140.000 anos o quadro de vida de nossos ancestrais começa a se tornar claro para o arqueólogo, permitindo-lhe esboçar a sua economia. Ao se aproximar a última grande idade glacial, o homem já estava bastante bem equipado para expulsar outros moradores das cavernas, tomando-lhes o lugar. Foi ali que encontrou verdadeiras moradias.
As várias sociedades caçadoras que ocupavam a Europa tinham ainda de enfrentar os rigores de um clima subártico, pois um grande lençol de gelo cobria as planícies do norte. Mas, preparados para enfrentar essas desvantagens, penetraram num território de estepes e tundras, onde grandes manadas de mamutes, renas, bisões, bois e cavalos selvagens proporcionavam uma presa fácil para as caçadas organizadas.
A proteção artificial contra o frio era proporcionada pela tendas, provavelmente de peles, ou mesmo por substanciais "casas", cavadas no solo maciço e cobertas com peles e palhas, à semelhança das habitações dos caçadores árticos de hoje. Sendo escassa a madeira, os caçadores queimavam ossos para se aquecerem - os montes de ossos substituem as pilhas de lenha - e construiram fogões com saída para a fumaça. Faziam roupas de peles, pois possuiam raspadoras para prepará-las e agulhas para cozê-las."
É claro que diante deste quadro somente os mais fortes, valentes e detentores de um DNA específico sobreviveriam. E, estamos aqui. Nesta bola que flutua no universo, graças a estes corajosos desbravadores e perpetuadores desta grande aventura que é o viver.
Hoje, o Japão está numa "sinuca de bico" que foi a destruição das usinas nucleares na época do tsunami. Usinas estas que são responsáveis pela grande maioria da energia elétrica do país. Com medo do vazamento da energia radioativa, a população está em constante movimento para que as usinas que estão paradas não voltem a funcionar. Isto está incorrendo em um grave risco para a população japonesa: o fenômeno do apagão. Agora, como no Japão, o verão é intensamente quente, pondo em risco a vida principalmete dos idosos, parcela grande da população japonesa, o apagão será um grande risco pois não deixará os aparelhos de ar condicionado funcionarem tornando assim impossível praticamente a vida destes anciãos. Eles lá com medo do verão e nós aqui tiritando com um pouquinho de friiioooo. Vá entender esta espécie humana.
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