Não podemos negar, somos premiados com
itens com os quais a natureza nos presenteou: morros estratégicos, uma baía
formosa pontilhada por ilhas, mangues e vegetação característica que por sua
vez, servem de “habitat” para uma profusão de tipos de vida tanto aquáticas,
aéreas como terrestres que enriquecem todo este cenário.
E, em uma visão mais aproximada e urbana, não
poderíamos deixar de enaltecer uma joia que possuímos que é a nossa avenida
principal.
Vejo-a no futuro
como uma grande passarela natural onde transitam livremente pessoas dos mais
variados recantos desfrutando de calçadas regulares, uniformes, engajadas no
respeito ao transeunte, quer sejam idosos ou aqueles com necessidades especiais
como cadeirantes e deficientes visuais; sem sofrerem nenhum tipo de desconforto
como o perigo de trombar com postes, canteiros ou placas de propaganda no meio
das calçadas.Os grandes momentos estão nos dois itens que são os nossos primores: uma praia com toda a sua orla formando uma imensa concha repuxada de um lado pelo Morro de Caieiras e do outro, o Morro do Cristo que com seu braço estendido, do alto, dá a benção a toda a sua gente. E uma baía com o esplendor do seu por do sol quase tirando o fôlego daquele que o contempla. Interligando estes dois pontos, está a avenida com toda a sua luminosidade, quer natural como artificial; transformada em um poderoso atrativo de fazer inveja a qualquer outro balneário.
Como já vimos, somos agraciados por belezas da natureza e também urbanísticas que podem até serem mais diversificadas, tais como: embelezamento e impulsividade comercial, cultural e entretenimento no centro histórico, mais centros de lazer a céu aberto para nossa nossa cidade.
Agora vamos ao nosso ponto social e religioso cuja essencia está ligada a historia do nosso município: A Festa do Divino. Provavelmente sua origem está na vizinhança com São Francisco do Sul, onde se festeja o Divino de maneira tradicional como em Açores. Com a Corte, Irmandade do Divino e outros rituais mais. Sabemos que não tivemos imigração açoriana mas a boa vizinhança com São Francisco se dá desde os primórdios, bem como impasses que surgiram devido a proximidade dos dois municípios. na delimitação da Vila de Guaratuba que inicialmente estava prevista para ser na barra do Rio Saí. Outro fator que nos liga é a posse de nossa primeira Câmara Municipal, bem como a doação de Santos para nossa Igreja como o nichio da imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso doada por uma família daquela cidade.
Também era costume de famílias guaratubanas se deslocarem a pé pela praia até São Francisco para o pagamento de promessas feitas a Nossa Senhora da Glória. Por tudo isso e por outros motivos mais, a ligação histórica dos dois municípios sempre foi muito intensa o que provavelmente resultou na implatação da Festa do Divino aqui em Guaratuba, claro que com características próprias.
Todo o ano, a grande expectativa está no mês de julho. Este ano, em especial caracteres de modernidade foram implementados dentro de sua logística tornando-a formosíssima. Um imponente e belíssimo Portal da Festa do Divino nos dimensionará o que teremos pela frente, de 6 a 15 de julho de 2012, enaltecendo assim o esmero do casal festeiro: Samir e Martinha.
A partir daí, a nossa cidade se transformará, com a conotação própria da festa. Com direito a praça de alimentação, área de lazer, atrações variadas, praça com seus atrativos, e as duas Igrejas maravilhosas cada qual com o seu potencial histórico: tanto a centenária como a sua arquitetura colonial como a Matriz que foi construída para suprir a necessidade de complementação de pasto espiritual.
O ápice do mês de julho está na Festa do Divino cuja tradição nos mostra a sua importância que se acentua na espiritualidade: uma população unida em um só objetivo que é louvar o DIVINO ESPÍRITO SANTO.
Que o DIVINO nos ilumine.
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