quarta-feira, 6 de março de 2013

ANO ZERO


    A chegada do ano 2000 causou muita expectativa em relação ao que estaria por vir.
    Falou-se em fim de mundo: os fanáticos do bug do milênio, a previsão do Calendário Maia.  Falou-se em "reveillons" fantásticos: as socialites, os empresários e administradores de cidades turísticas; enfim, passamos último ano do milênio em suspense; rezando para que Deus nos desse vida para vermos todo esse agito que marcaria a estaca zero de uma nova era.
   Deu-se a virada e...continuamos aqui. Como diz a propaganda do Fusca 2013 apresentado nos anos 60 quando a moça pergunta: -  "Ano 2013? Mas o mundo não acabou?"
   Não, o mundo não acabou. O bug do milênio foi só um susto. E o "reveillon"... Paris, cidade-luz que fez propaganda internacional foi varrida por um temporal. O blecaute foi inevitável e a cidade passou a virada na escuridão.
   Chuva em todo o planeta deram o toque de refresco a um evento que tomava proporções avantajadas. O carnaval deu  mostra de seios recheados de silicone.
   A festa dos 500 anos do Brasil - "fiasco via satélite"- onde o índio recebeu pancada; a caravela do Ministro não funcionou  e o MST se rebelou.
   Foi uma simples virada de calendário com as mesmas polêmicas:  CPI disso, daquilo; escândalos políticos em famílias famosas, Caso Color e Caso Pitta.
   Inundações devido as chuvas em abundância e lixo exagerado que não permite o seu escoamento. Mortandade de peixes devido a poluição desenfreada das águas provocadas pela caca de uma população esnobe; o derramamento de óleo onde manguezais, flora e fauna de toda uma orla foi atingida e depois, simplesmente pediram desculpas pela destruição  generalizada.
   Esperamos algo mágico deste novo milênio. Por mais que pareça algo puro, ingênuo, simples ou puro glichê, mas vale a pena repetir o que afirmavam os hippies dos anos 60: Paz e Amor para a humanidade.               

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