segunda-feira, 4 de março de 2013

Guaratuba e suas belezas


Guaratuba nos enche os olhos e o coração com sua beleza. Algumas estratégicas como a nossa avenida que liga o mar à baía; as nossas Igrejas, cada uma com o seu potencial. Uma representa a historicidade desde os primórdios de nosso município e a outra a modernidade em uma adaptação necessária aos novos tempos.

 As fontes que outrora serviram como abastecimento de água e que supriram essa pendência por muitos anos. Várias atividades eram realizadas nas localidades das fontes em épocas passadas: a lavação de roupas onde as mulheres, literalmente se instalavam ao seu redor com todo o aparato para essa atividade; banho nas crianças no final da empreitada; pessoas recorriam ao local para abastecer as moringas de barro e assim garantir a água sempre fresca encima da mesa.  Dentre outras situações corriqueiras, houve sempre a crença de bênçãos recebidas pelas pessoas que bebiam de suas águas, claro que com a devida fé. Esse fator perdura até nossos dias com relação à Fonte de Nossa Senhora de \Lourdes só que com o cuidado necessário no consumo da água devido a divulgada notícia que esta se encontra contaminada. Podemos citar também a nossa praça central e de uma forma mais tímida estão os sambaquis resultantes do nomadismo dos povos carijós que habitaram nossas paragens em tempos remotos. Hoje, esses sambaquis estão praticamente desaparecendo devido a ação das marés e do assoreamento dos rios em cujas encostas eles estão situados.

Agora, a grande “sacada” é mesmo do Criador. Verões irresistíveis onde pessoas de longe simplesmente sonham com uma estadia aqui na nossa querida Guaratuba. O tempo decorrente de todas as estações e em especial o do início do milênio marcando o primeiro verão do século XXI. Quanta emoção ter vivenciado algo tão especial. No contexto observamos a energia chuvosa que acontece e o calor prevalece.

Na sequência, a característica especial do litoral que é a sua geografia e a sua vida marinha rica e magnífica.

A reentrância da baía em sentido oeste rasgando o litoral e o pontilhando de ilhas. Braços de rios que descem da serra e desaguam na baía com o seu turbilhão de água doce. Os peixes, os botos, os cardumes de manjuvas, os cardumes de tainhas no início do inverno; que outrora povoavam este reduto.

As aves marinhas na sua pluralidade de espécies; os manguezais como berço para todo este estuário que também correm sério risco de desaparecimento.

E o nosso marzão com seu espetáculo a parte. A variação da cor das águas, dependendo das correntes marítimas, conotação do tempo e atuação dos ventos. Esses ventos que se encarregam também da apresentação da sua superfície que pode ser totalmente lisa quando só temos brisas leves e refrescantes. Ligeiramente onduladas quando da vazante e dos ventos mais fortes ou, totalmente agitado com ondas fortes que quebram em toda a sua extensão não esperando chegar ao quebra-mar para se precipitarem em ruidoso barulho.

Os morros com a vegetação característica da Mata Atlântica e em especial a proliferação do Ipê Roxo ou jacatirão como é conhecida pelos  “antigos”. Arvore que embeleza e complementa o verde das paisagens e decora toda a obra do Criador em uma época muito especial que é a proximidade do Natal.            

A grande luminosidade do nascer e do por do sol. Aí o colorido se multiplica, se intensifica, se prolifera como se fossem lâminas sobre o lençol de água. Deus na sua sapiência, não deixou este maravilhoso espetáculo para exaltar somente um fator de nossa cidade. Não, muito pelo contrário a beleza acontece no nascer do dia no horizonte do Oceano Atlântico onde, sua águas ficam espelhadas de um dourado intenso e terminam com o poente transformando as águas da baía num brasil arrochado de dar inveja a qualquer pintor de grande projeção. Agora, só nos resta o anoitecer e a exuberância do céu noturno com o seu esplendor e magia.

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