SENHOR, eu comunguei. Foi uma
comunhão especial onde, convidada pelo sacerdote a me servir da Hóstia
Consagrada que é o Seu Corpo e molhá-la no vinho que é o Seu Sangue, eu
comunguei.
Comunguei Convosco, mesmo sabendo
que julguei o meu semelhante, que fui orgulhosa, intolerante, rompante,
impaciente, omissa.
Comunguei Senhor porque preciso
da energia que a Sua Hóstia me passa. Aquela energia que revigora, vitaliza,
que inova, que impulsiona nas horas de agonia, de tristezas, incertezas.
Comunguei Senhor porque preciso
da força que emana de Vós no meu ser. Aquela força que me acode nas horas de
fraqueza, de medo e de situações conflitantes.
Preciso Senhor da paz que sinto
quando após comungar, recolhida no meu refletir, ao abrir meu coração, ponho
para fora todas as agruras que o dilaceram, o oprimem.
Aquela paz que me faz sentir
próxima de TÌ quando, ao questionar e apresentar o meu caminho percorrido a
Vós, vejo as minhas pegadas as vezes mais profundas na areia devido a carga de
descontentamento, protestos e tristezas provocadas pelas situações do
dia-a-dia.
Aquela paz que consola quando
sinto os espinhos que teimam em ferir e cutucar os meus pés e me deixar exposta
às angústias, raivas e ansiedades.
Preciso sempre comungar Senhor
pois a minha fragilidade me impõe que eu sempre renove as minhas forças que se
esvaem como a areia na tempestade do deserto tornando o meu ser árido e
tempestuoso.
Ao comungar me sinto revitalizada
plenamente na Vossa complacência. Amém.
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