"Oh! o Natal! Oh! o Natal!" Pronunciando essas palavras a alma de Francisco ficou profundamente comovida. "Essa é a festa das festas, dia de alegria e de regozijo porque um Menino muito amado e muito santo nos foi dado, nasceu por nós, no caminho, e foi posto em um presépio, pois não havia lugar para ele na hospedaria."
"Gostaria de celebrar o Nascimento do Senhor de uma forma especialíssima . Por isso, Irmão João vai preparar para mim, naquela gruta grande, ali em frente, um presépio verdadeiro, igual ao presépio em que comem vacas e cavalos. Leva para lá, um boi e um asno, para termos a impressão exata de como aconteceram as coisas na gruta de Belém. Anuncia esse acontecimento aos habitantes de Grecio e convoca-os solenemente para a noite feliz."
Chegou o grande dia. Todos os irmãos dos eremitérios circunvizinhos de Grécio estavam na gruta. A alegria que reinava entre eles era inexplicável. Francisco não parecia cidadão deste mundo.
"Deus virá esta noite, arrancará as raízes do egoismo e as sepultará nas profundidades do mar. Deus virá esta noite e nos indicará os caminhos, e nós avançaremos por suas sendas. O Senhor está para chegar com resplendor e poder. Virá com a bandeira da Paz e nos infundirá Vida Eterna. Já está chegando."
Caíra a noite. Poucas horas depois os Irmãos contemplavam, na gruta, um espetáculo nunca visto. A montanha estava em chamas. Os habitantes de Grécio, homens, mulheres e crianças, empunhando tochas desciam a montanha, entre cânticos de alegria.
Tinham preparado na entrada da gruta um enorme presépio com feno e palha. De um lado, em pé, um burrinho comia o tempo todo. De outro lado, um boi não menos manso. Junto ao presépio, de pé, repleto de consolação e felicidade, o Pobre de Assis esperava o começo da liturgia. A Missa começou. Quando chegou o momento, anunciou, com voz sonora, a "boa nova" do Nascimento do Senhor. Fechou o missal. Saiu do altar. Aproximou-se do povo. Começou a falar. O Irmão ficou completamente sereno, começou a dirigir a palavra a alguém que, supostamente encontrava-se em cima do presépio, como se não existisse ninguém mais no mundo. Inclinava-se para o presépio, como se fosse beijar alguém ou tomá-lo nos braços, como se fizesse as carícias que as mães fazem para com seus filhinhos.
Foi uma noite, inesquecível. Todos os habitantes de Grecio tiveram a impressão de que sua gruta tinha sido transformada numa nova Belém, e contavam milagres."
Era o ano de 1223. Feliz Natal a todos.
(Texto pesquisado no Livro O Irmão de Assis do autor Inácio Larrañaga)
Margarida Miranda Correa
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
SÃO FRANCISCO DE ASSIS E A VISÃO DA MORTE
São Francisco de Assis, maravilhoso. Voltado a Deus simplesmente, em tudo via a Sua obra. Não valorizava a morte de jeito nenhum. Tanto que dizia que todos amassem a tudo o que se apresenta no mundo desde os seres minusculamente visíveis e insignificantes, aos horripilantes, asquerosos, repulsivos como os sapos, ratos, moscas, baratas, lagartixas, cobras, aranhas etc. dizia que por trás de cada criatura está escondida a imagem do Senhor. Também não aceitava que se cortasse os troncos das árvores. Em uma época em que se dependia de lenha para o fogo que aquece, ele dizia que só se usasse os galhos e gravetos pois assim não estaria pondo em risco a vida da irmã árvore. Não aceitava que se cortasse as flores.
Mas na eminência da morte, bendisse a dor: "Bem aventurado o homem a quem a dor surpreende armado pela fé e pelo amor. Infeliz do homem que, na hora da dor, está desarmado e sem fé. Será certamente aniquilado."
Em seu Cântico do Irmão Sol, tudo louvou alcançando paz e serenidade.
Dizia:" Que se ganha agredindo a escuridão?Basta acender uma luz e as trevas fogem espavoridas. Se pretender destruir uma guerra com outra guerra, terás uma conflagração mundial. Embora pareça mentira, a paz é mais forte que a guerra, como o bem é superior ao mal, porque Deus é o sumo bem."
Na eminência da morte, já cego e prostrado, nas últimas; quando sentiu a proximidade da morte disse: "Bem-vinda sejas, minha irmã morte. Não sei por que todo mundo tem tanto medo de ti, amável irmã. És a Irmã libertadora, cheia de piedade. Sem ti, que seria dos desesperados, dos desaparecidos no cárcere da tristeza? Livras-nos deste corpo de pecado, de tantos perigos de perdição. Fecha-nos as portas da vida e nos abres as portas da Vida." E ao render cortesia a Senhora Irmã Morte disse: Ela "acaba de chegar para me livrar do cárcere do corpo e levar-me para o paraíso imortal."
São Francisco de Assis, rogai por nós.
Pesquisa feita no livro O IRMÃO DE ASSIS do autor Inácio Larrañaga
Nossa Senhora do Rocio - poesia
Em meio a grande festa eis o estupor
No amanhecer do dia 9, segunda feira
O que era para ser devoção e oração
Virou choro, tristeza e furor.
A celebração ao alvorecer
Como forma de louvar e agradecer
A alegria, o entusiasmo da graça a acontecer
Foi quebrada pela insanidade de enlouquecer
De poucos, muito poucos graças a Deus
Que está sempre voltado aos filhos seus.
A espera do ano todo pela romaria
Onde tudo se espera, tudo se pede, tudo se agradece
E a veneração nos aquece
No pedido da intercessão da Virgem Maria.
Senhora querida, Imaculada do Rocio
Nossa Mãe, que nos acode e nos seduz,
Nos toma no braço direito nos indicando a luz
Na dor, na falta, na escassez, no desvio do falso reluz
Nos aconchegando na alegria da prece, da promessa
Nos mostrando a felicidade ao nosso lado
Em seu braço esquerdo está: o Menino Jesus
Nossa Senhora do Rocio
Comemoramos dia 15 de novembro o dia de Nossa Senhora do Rocio.
Ela acontece em Paranaguá, no Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio. Este ano será a 201a, entre os dias 1o a 16 de novembro cujo tema central será "Com a Mãe do Rocio, semeamos a Paz".
Marcando 366 anos de devoção desde quando o pescador "Berê", por vola de 1648, a trouxe em sua rede das águas da baía de Paranaguá, após uma frustante e desanimadora pescaria.Somente a sua força de vontade e o intuito de sanar a fome de seus familiares foi que o fez insistir na pesca que culminou com grande fartura de peixe depois da prece feita pelo humilde senhor ao se deparar com a imagem retirada das malhas de sua rede: "Mãe do Rocio, intercedei por nós".
A tradição da festa do Rocio teve início por volta de 1813, depois da construção da primeira capela de Nossa Senhora do Rocio. Naquele tempo, a pequena população de Paranaguá já saía às ruas para homenagear e venerar a Virgem do Rocio, que tantas vezes socorreu a cidade e seus filhos de doenças, naufrágios e grandes tristezas.
Em 1648, a população da Vila de Paranaguá, sofreu uma grande peste..."a mais espantosa onde denominaram de PESTE GRANDE. Esta peste era tão ativa e mortífera que em breves dias, dava à morte famílias inteiras sem que desse tempo a experimentar remédios da medicina, os doentes não tinham um só instante de repouso."
Nossa Senhora socorreu o povo do litoral paranaense neste momento de aflição. Assim como Ela agiu na proteção de seus filhos na cura da peste bubônica em 1901 e da terrível gripe Gripe Espanhola, em 1918, Ela continua protegendo seus devotos.
São graças e milagres atribuídos a Nossa Senhora do Rocio onde pescadores e marinheiros a Ela recorrem em momentos de aflição e de mar revolto. É o caso do navio "Raul Soares" no dia 26 de junho de 1931 e do navio "Maria Matarazzo" que encalhou num baixio, na entrada da barra, na Ilha do Mel. Prestes a naufragar em meio a violência dos ventos e das ondas do mar, quase sem esperança de socorro, os marujos invocaram o auxilio de Nossa Senhora do Rocio. Depois de treze dias de esforço sobre humano, já sem água e sem mantimentos, com o navio partindo ao meio, foram salvos.
No dia 23 do mesmo mês, acompanhados de todo o povo, dos tripulantes de embarcações de socorro, estivadores e funcionários do porto, os marinheiros foram em romaria ao Santuário do Rocio render graças à querida Mãe que salvara suas vidas.
Nossa Senhora do Rocio é Nossa Senhora do Orvalho Matutino, Nossa Senhora do Amanhecer. Rocio significa orvalho. E como o orvalho que cai fartamente na madrugada, a pesca de Berê tornou-se farta. Desde então, muitas são as bençãos que Deus derrama sobre aqueles que recorrem à intercessão de Nossa Senhora do Rocio.
V I V A N O S S A S E N H O R A D O R O C I O
Ela acontece em Paranaguá, no Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio. Este ano será a 201a, entre os dias 1o a 16 de novembro cujo tema central será "Com a Mãe do Rocio, semeamos a Paz".
Marcando 366 anos de devoção desde quando o pescador "Berê", por vola de 1648, a trouxe em sua rede das águas da baía de Paranaguá, após uma frustante e desanimadora pescaria.Somente a sua força de vontade e o intuito de sanar a fome de seus familiares foi que o fez insistir na pesca que culminou com grande fartura de peixe depois da prece feita pelo humilde senhor ao se deparar com a imagem retirada das malhas de sua rede: "Mãe do Rocio, intercedei por nós".
A tradição da festa do Rocio teve início por volta de 1813, depois da construção da primeira capela de Nossa Senhora do Rocio. Naquele tempo, a pequena população de Paranaguá já saía às ruas para homenagear e venerar a Virgem do Rocio, que tantas vezes socorreu a cidade e seus filhos de doenças, naufrágios e grandes tristezas.
Em 1648, a população da Vila de Paranaguá, sofreu uma grande peste..."a mais espantosa onde denominaram de PESTE GRANDE. Esta peste era tão ativa e mortífera que em breves dias, dava à morte famílias inteiras sem que desse tempo a experimentar remédios da medicina, os doentes não tinham um só instante de repouso."
Nossa Senhora socorreu o povo do litoral paranaense neste momento de aflição. Assim como Ela agiu na proteção de seus filhos na cura da peste bubônica em 1901 e da terrível gripe Gripe Espanhola, em 1918, Ela continua protegendo seus devotos.
São graças e milagres atribuídos a Nossa Senhora do Rocio onde pescadores e marinheiros a Ela recorrem em momentos de aflição e de mar revolto. É o caso do navio "Raul Soares" no dia 26 de junho de 1931 e do navio "Maria Matarazzo" que encalhou num baixio, na entrada da barra, na Ilha do Mel. Prestes a naufragar em meio a violência dos ventos e das ondas do mar, quase sem esperança de socorro, os marujos invocaram o auxilio de Nossa Senhora do Rocio. Depois de treze dias de esforço sobre humano, já sem água e sem mantimentos, com o navio partindo ao meio, foram salvos.
No dia 23 do mesmo mês, acompanhados de todo o povo, dos tripulantes de embarcações de socorro, estivadores e funcionários do porto, os marinheiros foram em romaria ao Santuário do Rocio render graças à querida Mãe que salvara suas vidas.
Nossa Senhora do Rocio é Nossa Senhora do Orvalho Matutino, Nossa Senhora do Amanhecer. Rocio significa orvalho. E como o orvalho que cai fartamente na madrugada, a pesca de Berê tornou-se farta. Desde então, muitas são as bençãos que Deus derrama sobre aqueles que recorrem à intercessão de Nossa Senhora do Rocio.
V I V A N O S S A S E N H O R A D O R O C I O
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
RAP DO PROFESSOR E DO ALUNO
Dia do Professor é uma data especial para os profissionais que trabalham com educação.
Mas hoje, algumas notícias sobre o relacionamento de alunos com professores não são muito promissores pois o enfrentamento em algumas salas de aula torna o dia a dia desgastante e angustiante.
Aos alunos que decidiram tratar os seus professores com total falta de respeito, aqui vai a letra de um rap especial para eles:
Professora rima com vassoura
Mas não que ela seja bruxa ou coisa e tal
A ideia é limpar a sujeira da ignorância
E fazer uma faxina geral.
Como uma varinha de condão
Que as fadas usam para realizar desejos
A professora tem em seu ensejo
Realizar uma grande transformação.
Já se sabe que o tempo mudou
A "responsa" com o planeta grita
E esta nova geração é Y que agita
Mas sem educação, só com informação
Como vai ficar isso então?
Não acredito que a geração da Internet
Das redes sociais, da tecnologia inteligente
Vai ficar neste chove não molha que emburrece
E esquecer do olho no olho, coração para coração
Aquilo que é respeito, que é amor, é gente.
Gente, professor é gente afinal.
Trate-o com respeito e admiração
Ensine-o quando for preciso
tenha com ele uma relação horizontal.
Não de baixo para cima como era antigamente
Onde aluno sé ouvia e repetia incessantemente
Estamos numa era digital e informatizada
O principal e que tudo mudou gurizada
Mas nós continuamos a ser gente.
Imagine um clic geral
Ou uma crise energética mundial
Um apagão em potencial
Uma guerra, destruição, um tsunami de água, lama
Sei lá o que, mesmo com o poder do Obama
Cade as máquinas, os smartphones, os celulares?
Pois tudo depende de energia substancial
Não esqueçam que nossas fontes de energia
São os rios, os ventos e energia nuclear
Mas com tantas mudanças, tanta fissura
E o jogo de poder é tanto que tudo pode entrar em crise
Daí, cadê o seu jogo de cintura
Quero ver agora, digita aí no celular.
A mensagem é: aproveita o que o seu professor diz
Se liga, acorda, foca no seu potencial
Pois disso tudo vai depender o seu futuro
A sua realização profissional.
Não seja um burrão
Aposte na educação
Gente, professor é gente.
Não seja um burrão
Aposte na educação.
15 de novembro - Proclamação da República
O regime monárquico antecedeu a República. Crises e desgastes abalaram a monarquia pois esta não correspondia mais aos anseios da população e as necessidades econômicas que estavam em processo.
Um sistema em que houvesse mais liberdade econômica, mais democracia e menos autoritarismo era desejado por grande parte da população urbana do país. Eis aí o sistema republicano se instalando.
República (do latim: res pública “coisa publica”) forma de governo em que o Chefe de Estado é eleito pelos representantes dos cidadãos ou pelos próprios cidadãos, e exerce a sua função durante um tempo limitado.
Cidadão, aquele no exercício da cidadania.
Vamos a República de nossos dias onde a presidente Dilma em seu discurso sobre as manifestações que ocorreram e tomaram as ruas, declarou várias vezes que “as vozes da rua precisam ser ouvidas. As vozes das ruas querem mais cidadania, mais saúde, mais educação, mais transportes, mais oportunidades”. Como querem mais cidadania? Cidadania é cidadania. Não existe mais nem menos. Se considerarmos mais cidadania, estaremos falando de privilégios. Ninguém quer mais privilégios pois assim estaríamos tratando de desigualdade. Isso já temos. Uma grande parte da população totalmente carente e outra pequena parte gozando de todas as benesses. Queremos cidadania na sua plenitude. Aquilo que temos por direito. Saúde na sua plenitude. Educação na sua plenitude. Oportunidades na sua plenitude.
“Ô, Ô, Ô o gigante acordou, o gigante acordou.”
Que Deus abençoe a nossa República e o povo brasileiro.
Margarida Miranda Correa
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
GABRIELA - AMANDA
Gabriela que poderia ser Ana
Para rimar com banana
Mas não tem importância não
Porque ela gosta de banana, arroz e feijão.
Fazendo careta com a música
Azedo como limão
Fica linda, muito fofa
Toda inquieta, rápida como um tufão.
Torce pro JEC com a "profe"
Até canta a música com o seu refrão
"JEC já nasceu campeão
Nasceu com a taça na mão"
Amanda você é linda, como uma luz de neon
Vaidade é o que não lhe falta
Toda charmosa, com o cabelo em cachos
O que mais gosta é passar batom.
Amanda gosta do Atlético
Torcendo para o furacão
Pra alegria do papai "Hétio"
A quem ama com emoção.
Papai não deixa pintar as unhas
Muito menos "lambuzar" os lábios
Mas quando menos se espera
Aparecem elas toda "produzida" meio de soslaio.
Amanda, que em setembro aniversaria
Fazendo seis anos e sempre em sintonia
Gabi fez quatro em julho perto da Festa do Divino
Cresceram e estão lindas essas gurias.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Poesia - Dia da Criança
"Jesus pegou uma criança, colocou-a no meio deles e,
abraçando-a, disse: Quem acolher em meu nome uma destas
crianças, é a mim que estará acolhendo."(Mc.9,36-37)
Brincadeira de criança
Que pupa, pula, enche a pança
Anda, corre, brinca sorrindo
Não se importando se tudo está lindo.
Sua cabeça em transformação
Tudo faz com o coração
Tantos jogos, tantas ofertas
Que para nós é conhecido de então
Mas para eles serão sempre descobertas.
Jogo de bola, betes, bolinha de gude
Empinar pipas, pular corda, amarelinhas
Carrinho de lata, desenhar, trocar figurinhas
Ou as meninas a brincar de bonecas e fazer comidinhas.
Hoje se entretém com o táblets na mão
olhos ligeiros, passando horas no vídeo-game com furor
Os movimentos cessaram diante da televisão
E os programas muitas vezes censurados do computador.
Nossas crianças a se projetar
Como obras de arte, pinturas em tela
Com carinho devemos sempre as amar
Pois em sua inocência, serão sempre belas.
Em sua ternura, meiguice e afeição
Que sejam sempre bem vindas na sua emoção
sua alegria e entusiasmo sempre nos seduz
"Deixai vir a mim as criancinhas" disse Jesus.
Feliz dia das crianças.
DIA DA CRIANÇA - crônica
Deus nos quer sempre como crianças pois a palavra chave está no amor, na pureza de espírito, na verdade.
Criança ama simplesmente. Não mente, sua cabeça ainda não está poluída com tantas esquisitices que o mundo nos apresenta.
O adulto tem dificuldade para situações as quais as crianças tiram de letra: dificuldade no amar intensamente, no perdoar sem limites, na verdade ainda que doa. No sonhar e acreditar que tudo é possível. No sorrir sem motivo, no olhar inocente. No ser feliz por pequeníssima coisa. Em entender e aceitar situações novas. Se alguém se apresenta assim, passa a ser estigmatizado como "fora da casinha".
O idoso é apresentado como "criança" pois passa muitas vezes a usar fraldas, dormir intensamente, até a fazer birra como teimosia, consternação ou indiferença. Errado. Ele - o idoso, tendo muitas vezes um comportamento específico, estreito ao infantil, mas a "estrada percorrida" é longa. A bagagem de experiência é pesada. A fragilidade estampada é intensa mas a sabedoria é incontestável. As mudanças do viver nos dias atuais, tão intensas e radicais, os afeta.
Muitos dos idosos são do tempo do fogão a lenha, da lamparina. Da moringa em cima da mesa para ofertar água fresca. Do rádio em uma prateleira bem alta para que a criançada não tivesse acesso. Do despertador onde as campainhas paralelas eram marteladas incessantemente na hora do despertar. Imagine. Tudo isso e mais coisas que as crianças de hoje não tem ideia do seu uso no dia a dia. A comunicação era boca a boca e através de cartas escritas com canetas tinteiras para matar a saudade dos entes queridos mais distantes.
Sem fôlego para conviver com a complexidade dos tempos, as gerações mais idosas se fecham, não aceitando essas transformações ou, sem condições de acompanhá-las, se isolam criando um mundo próprio. Muitas vezes o que lhes falta é o básico do básico: o ler e o escrever. Ou seja, o entendimento da escrita e da leitura o que para as crianças, devido ao raciocínio rápido e a oferta de motivação propiciada pelos novos tempos, torna tudo fácil.
Que o sonho das crianças se realizem.
"Felizes os puros de coração, porque verão a Deus." (Mt.5,8)
Feliz dia das crianças
terça-feira, 11 de agosto de 2015
PRIMAVERA
Primavera, época de grandes presentes.
Com características específicas que nos fazem delirar
Marcadas pelos pássaros com seu vozerio congruentes
Nos dizendo que haverá mudanças no ar.
Uns coloridos como o tapete de flores no chão
Outro é a mescla de seres viventes
Que com seu instinto pousam nas flores
Numa grande tarefa que é a polinização.
O colorido estampado nas matas e nos jardins
Das pequeninas e singelas flores do campo
Das brejeiras e delicadas que ficam ao vento
Às rosas, orquídeas, begônias e jasmins.
Na primavera da vida, como é bom viajar
Fazer coisas novas, conhecer, rever pessoas queridas
Joana, Seu Jorge, sua família
Padre Paulo, Padre Miguelito, grandes amigos
Lá em Ponta Porã, pertinho do Paraguai.
Dois dias após, fomos para novas bandas
Rumando para o norte com o horizonte sempre fixo
Vimos as chalanas e entramos na cidade de Miranda
Continuando nosso passeio, por caminho nunca antes visto
Adivinhem... estivemos em Bonito
Bonito é realmente aquela beleza
Onde Deus primou com seus dons todos os estuários
Almoçamos com o padre amigo e batemos fotos
Conhecemos os rios fervilhando de peixes em sua clareza
Ficamos encantados com a beleza de seu balneário.
Quantos presentes lindos que a natureza nos ofertou
Por do sol estonteante nas campinas e plantações
Lua cheia bendita, nossa amiga e companheira
Que estava lá nos iluminando sempre, em nossas orações.
Passeamos, conhecemos Padre William em Jardim,
Como disse Padre Ademar que como ele: são grandes pescadores.
Mas para nós, sua belíssima Igreja de Nossa Senhora de Fátima
Cuja reforma delineia, junto com o D.José O Bispo
Serem grandes construtores.
Em Aquidauana Padre Chico e Padre Afonso nos ofertaram o ninho
Participamos da Missa e Novena da Padroeira
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em seu magnifico ícone
Com seu olhar direto e apontando seu filho ao colo
Nos fitava, nos ouvia, nos indicava o caminho.
Mais presentes desta vez quem recebeu de forma elegante
Em especial por causa da data que se aproximava, oito de agosto
Muita alegria, antecipando a comemoração de aniversário
Carneirada na casa de pessoas relevantes
Conhecemos a mãe da ministra Olga
Todos amigos do Padre Ademar: o aniversariante.
Era inverno mas o frio não estava no ar
Às cinco da matina pegamos a estrada
Rumo a Campo Grande a capital
Onde fomos recebidos pelo Padre Dirso
Com um belo presente: um café colonial.
Estivemos no Santuário com grandes lustres de cristal
Magnífico, imponente se destaca na paisagem
Onde araras coloridas faziam revoadas em coro
Em reverencia à sua Padroeira: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Este prenuncio de primavera nos encheu o coração
Tenho a certeza que cerramos grandes laços de amizade
Padre Francisco que Deus lhe dê bastante saúde
Donizete, Ademar nosso guia e companheiro na emoção
E o Denildo o qual cuidamos bem viu Flávia!
que de Campo Grande até aqui
Em 24 horas percorreu todo este chão.
Com características específicas que nos fazem delirar
Marcadas pelos pássaros com seu vozerio congruentes
Nos dizendo que haverá mudanças no ar.
Uns coloridos como o tapete de flores no chão
Outro é a mescla de seres viventes
Que com seu instinto pousam nas flores
Numa grande tarefa que é a polinização.
O colorido estampado nas matas e nos jardins
Das pequeninas e singelas flores do campo
Das brejeiras e delicadas que ficam ao vento
Às rosas, orquídeas, begônias e jasmins.
Na primavera da vida, como é bom viajar
Fazer coisas novas, conhecer, rever pessoas queridas
Joana, Seu Jorge, sua família
Padre Paulo, Padre Miguelito, grandes amigos
Lá em Ponta Porã, pertinho do Paraguai.
Dois dias após, fomos para novas bandas
Rumando para o norte com o horizonte sempre fixo
Vimos as chalanas e entramos na cidade de Miranda
Continuando nosso passeio, por caminho nunca antes visto
Adivinhem... estivemos em Bonito
Bonito é realmente aquela beleza
Onde Deus primou com seus dons todos os estuários
Almoçamos com o padre amigo e batemos fotos
Conhecemos os rios fervilhando de peixes em sua clareza
Ficamos encantados com a beleza de seu balneário.
Quantos presentes lindos que a natureza nos ofertou
Por do sol estonteante nas campinas e plantações
Lua cheia bendita, nossa amiga e companheira
Que estava lá nos iluminando sempre, em nossas orações.
Passeamos, conhecemos Padre William em Jardim,
Como disse Padre Ademar que como ele: são grandes pescadores.
Mas para nós, sua belíssima Igreja de Nossa Senhora de Fátima
Cuja reforma delineia, junto com o D.José O Bispo
Serem grandes construtores.
Em Aquidauana Padre Chico e Padre Afonso nos ofertaram o ninho
Participamos da Missa e Novena da Padroeira
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em seu magnifico ícone
Com seu olhar direto e apontando seu filho ao colo
Nos fitava, nos ouvia, nos indicava o caminho.
Mais presentes desta vez quem recebeu de forma elegante
Em especial por causa da data que se aproximava, oito de agosto
Muita alegria, antecipando a comemoração de aniversário
Carneirada na casa de pessoas relevantes
Conhecemos a mãe da ministra Olga
Todos amigos do Padre Ademar: o aniversariante.
Era inverno mas o frio não estava no ar
Às cinco da matina pegamos a estrada
Rumo a Campo Grande a capital
Onde fomos recebidos pelo Padre Dirso
Com um belo presente: um café colonial.
Estivemos no Santuário com grandes lustres de cristal
Magnífico, imponente se destaca na paisagem
Onde araras coloridas faziam revoadas em coro
Em reverencia à sua Padroeira: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Este prenuncio de primavera nos encheu o coração
Tenho a certeza que cerramos grandes laços de amizade
Padre Francisco que Deus lhe dê bastante saúde
Donizete, Ademar nosso guia e companheiro na emoção
E o Denildo o qual cuidamos bem viu Flávia!
que de Campo Grande até aqui
Em 24 horas percorreu todo este chão.
terça-feira, 16 de junho de 2015
9 de julho - Dia de Santa Paulina
Amabile Lucia Visintainer,
filha Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer, nasceu em Vigolo Vataro, Trento
na Itália (16-12-1865). Devido às doenças e grandes dificuldades que assolavam
a região na época, sua família emigrou para o Brasil onde se estabeleceram em
Santa Catarina, atual Vigolo – Nova Trento.
Hoje, Santa Paulina
é considerada uma santa ítalo-brasileira. Foi canonizada em 2002, recebendo o
nome de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Foi beatificada pelo Papa
João Paulo II quando da sua visita a Florianópolis.
Visitando Nova
Trento, não se pode deixar de sentir a emoção do lugar. Em todos os recantos a
santidade se manifesta.
Outro fator que
denota um respeito imenso é com relação a ecologia do lugar: um rio de águas
cristalinas e sonoridade constante no
seu deslizar por um leito espremido meio às
pedras, pontes e terreno plano,formando
às vezes pequenas cascatas que ao “cantarolar”parecem louvar o lugar de forma
contemplativa e alegre. Montes e morros com trilhas, agora presenteados com a
modernidade tecnológica onde o teleférico dá a visitante a sensação de, das alturas se
extasiar observando a vegetação e os pontos estratégicos que “contam” a vida desta
Santa milagrosa.
E o milagre: posso
citar um que tem haver com minha neta Gabriela. Minha filha em final de
gestação começou a perder líquido. Ainda não se havia completado o período da
gestação e a situação tornou-se crítica. Uma viagem a Nova Trento e um pedido.
Fomos agraciados com o nascimento de nossa pequerrucha que faz 4 aninhos no dia
9 de julho – dia da Santa. SANTA PAULINA, ROGAI POR NÓS.
Margarida Miranda Correa
terça-feira, 9 de junho de 2015
sexta-feira, 15 de maio de 2015
PELICANO - O SOM
Como conseguir cativar pessoas de pensamentos diferentes, geração diferente; de maneira estarrecedora, delirante até.
Tarefa que teve os seus percalços. Mas, para quem gosta, é afinado, tem criatividade e, o mais importante: ouvido absoluto isso é tirado de letra com a maior facilidade.
O Som do Pelicano tem história. Surgiu com os apetrechos que compunham um som completo nos idos de 1974 trazidos do Rio de Janeiro pelos irmãos Corrêa: José e Lourival. Nesta fase ainda não existia a alcunha Pelicano. Realizaram trabalhos no CANDEIAS e em outras localidades. Por motivos de grana, teve curta duração. Foi vendido e pasmem...mesmo assim o som não acabou.
Com a compra de amplificadores, Caixas e pratos para os discos de vinil: ferramenta essencial da época tudo recomeça.
1982 - Clube dos 33 como presidente do Clube, inicia-se aí uma danceteria. Pense no sucesso. Pense na repercussão do "point". Contagiou muita gente que, em busca de diversão se embalou nos finais de semana por quase uma década.
Claro que tudo isso foi possível graças a pessoas que, junto com o Pelicano atuaram na parte da segurança, no transporte da parafernália em ocasiões de eventos externos. Esses abnegados que muito trabalharam mas também muito se divertiram marcaram época e hoje se deliciam com as lembranças. Um deles é o Paulo Surmaz que até encontrou a sua "outra metade da laranja" nesta fase de reviravolta e muito agito na cidade.
Pessoas que vinham de Matinhos, Caiobá, Garuva, e bairros diversos de Guaratuba, participaram destes embalos que deram origem a muitos casamentos, caso do Paulo, é claro.
Preocupação com os "hits" do momento, sequência das músicas, sem que houvesse intervalo entre elas, ritmos e cadências, tudo organizado de forma perfeita para não prejudicar o movimento da pista e não provocar o seu esvaziamento. Isso em um tempo de recursos perecíveis. A imaginação tinha que funcionar para superar a falta de tecnologia. O "pulo do gato" tinha que ser preciso pois o que se tinha a mão eram discos de vinil e fitas cassetes. Haja precisão. Haja concentração. Haja disposição.
Neste interim, com a expansão do Som agora já denominado PELICANO, várias entidades passam a serem, atendidas tais como: Associação do Banco do Brasil, Associação de Senhoras de Rotarianos em Matinhos, Paranaguá e Guaratuba; bem como também os eventos do Clube de Rotary quando das festivas. Outra entidade atendida foi a APAE de Guaratuba em suas gincanas onde muitos alimentos foram arrecadados. Nen, você que o diga. Quanta caixa você carregou nas costas.
Associação dos Surfistas do Paraná em Campeonatos em Guaratuba e Matinhos. Eventos de aniversário da cidade _ Show de João Paulo e Daniel - e outros; Festa do Divino -(um deles que eu lembro agora e era sucesso na época: show do TELEQUET com seus lutadores memoráveis e tendo o "Seu" Arquimedes como juiz. Oh "Seu" Arquimedes, quanta saudade. Sua presença era constante com relação ao Som) em eventos desde 1987 a 1993. E, no próprio Clube dos 33 o show do cantor Sidnei Magal.
Relembrando o Sr. Arquimedes, certa vez realizamos um show da escola em uma gincana estudantil no Iate Clube e a nossa opção, ou seja, a apresentação da nossa escola - Colégio Estadual "29 de Abril" - foi "A buzina do Chacrinha" e, adivinhem quem "era" o Chacrinha. Com direito a chacretes, júri e toda a "bagunça" que o programa apresentava.
Mudança de local. Agora estamos em 1988. Estamos em frente a baia. Por motivo de suspeita de erosão, mudamos para a frente da SANEPAR e a danceteria agora se amplia e passa a atender refeições, mais especificamente: janta para o Clube de Rotary. Nesta fase o atendimento das "boatinhas" dentro da programação de férias do Iate Clube passa a ser feito pelo Som do Pelicano o que vai, mais tarde ocasionar nova mudança.
1991 - recebemos um convite para atender o Restaurante do Iate Clube e, aceitamos. Ficamos lá até 2002.
Hoje - 2015 - o som do Pelicano é mais versátil. Conta com not book, pendraiv, HD externo, música em MP3 dentre outras inovações. Presta serviço na Paróquia atendendo Bingos e outros eventos, atende também a Creche Paulo VI. Recebe propostas para outros eventos tais como: barzinhos, aniversários.
O velho Pelicano está se aposentando, "pendurando as chuteiras" mas o Som tem que continuar, tarefa esta que cabe ao Renan hoje. "Aí cara" vamos pra frente que atrás vem gente. Boa Sorte.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
UM ANJO
Uma gravidez é sempre uma fase de magia e felicidade. Como entender que em um jato de sêmen estejam contidos milhões de "coisinhas" perigosas que, um deles pode mudar tudo na sua vida, inclusive até dar origem a um anjo. Quero dizer um anjo sim, que vai estar sempre intercedendo junto ao grande PAIZÃO no dia a dia de nossa vida.
Isso aconteceu em minha vida quando engravidei de uma , supostamente pessoinha que viria a fazer parte de minha vida - mas isso materialmente não aconteceu.
Barriga crescendo. Expectativa crescendo. Enxovalzinho também crescendo em cores neutras pois na época não se tinha a precisão dos exames de ultrassonografia para se saber o sexo do futuro cidadãozinho.
Tudo tranquilo. Pré Natal sendo feito periodicamente. Papai e mamãe sadios e ansiosos afinal era o primeiro rebento da recém formada família.
Começam os movimentos, detectada a posição. Tudo perfeito. Aí começa a preocupação pela hora do parto. Cidade pequena com parcos recursos onde a energia elétrica era inconstante. Presença de médicos no dia a dia também era preocupante. Solução: procurar recurso em cidade maior. Feito.
Certo. Não. Errado. Decisão errada. Tudo Errado.
Muito sofrimento. Muita dor. Tempo passando e... nada. Só desespero. Nada acontecia. Três dias depois constatou-se a morte do bebezinho ainda no ventre. Finalmente após algumas intervenções nasce o rebentozinho já roxinho, sem vida. Inerte.
Não sabendo do que estava acontecendo, estranho a situação. Algo sai de dentro de mim de forma abrupta. É aparado e logo retirado do local. Não ouço choro. Não me apresentam a meu filho. Não apresentam o meu filho a mim. Afinal o que está se passando. Tomo conhecimento da realidade. Levo um choque,claro.
Tivemos quatro filhos depois. Hoje já adultos. Maravilhosos. São bençãos em nossa vida. Já nos deram até netos. Mas, as vezes me pego questionando: se uma pessoa ao morrer já cumpriu com sua missão e aquela que nem nasce, como fica. Foi gerada, teve vida. Pertenceu a um mundo uterino e quando é para ser apresentado à luz ele caminha para a luz antes disso. Só um anjo é capaz de tal feito. Por isso, tenho a grande certeza: gerei um ANJO que está comigo todos os dias da minha vida.
CONVERSANDO COM MEUS FALECIDOS
Quanta beleza,
quanto encanto em relembrar de todos aqueles que fizeram parte de minha vida, das quais muita herança recebi que
estão incrustadas no meu DNA.
Vô, lembro do
Senhor sorrindo sentado na cabeceira da mesa. Homem grande, olhos claros se
impondo em uma cozinha também grande e antiga, onde o fogão de lenha fumegante
exalava o aroma das delícias que a Vó Dinorá preparava. Mais tarde, o Senhor já
doente em seu quarto sendo assistido pela vó; quantas vezes pela porta passei e
não lhe dirigi a palavra, pois, não sabia o que falar como criança muito
retraída que era.
Vó Maria, com a
senhora a coisa era diferente. Até a cama, quando criança a gente dividia. Não
era bem um diálogo mas a gente “trocava figurinhas as vezes.” Saí de baixo porque
o que não a agradava era falado e, muitas vezes até imposto.
Pai, oh pai. Que
grande pai foi o Senhor. Pai, companheiro, amigo. Aquele com o qual a gente
sabia que contava. Sem cultura erudita, mas um grande sábio. Não se furtava de
nos ofertar ensino. Tínhamos enciclopédias, escrivaninha, máquina de escrever,
detalhes que muitos poucos tinham em uma época sem muita opção de cursos.
Minhas tias,
algumas convivi mais estreitamente e algumas lembranças ficaram. Tia Rosália
que, morando em Paranaguá, nas férias enfileirava a filharada e vinha para a
praia. Eita, era uma curtição só. Tia Zelita: que prole maravilhosa gerou. A
gente sentia o orgulho no seu olhar quando
se referia aos seus filhos e das dificuldades enfrentadas para criá-los.
Tia Laura: nossa maior felicidade sempre foi ir para a Lapa claro que destino
era sempre a sua casa.
Tio João – meu
padrinho de casamento. Parecido com o Pai! Morei em sua casa e só tenho a
agradecer . Tio Benjamin. Êta menino inteligente sô. Imagine alguém que
frequentou uma escola no São Joãozinho – isso nos idos dos 40 – fez exame
seletivo para ingressar na Escola Técnica (Hoje SEFET) e lá se formar e
conseguir uma vaga para ser um dos professores pioneiros quando da fundação de
Brasília. Que salto heim tio!! Vá ser bom assim na Conchichina. Tio Ercílio –
uma cara muito legal. Tio Antonio – quantas conversas jogamos fora passeando nos
campos de sua chácara. Tio Germano, nossa convivência foi muito linda no final
da sua vida. Ali o Senhor me mostrou o quanto era forte e generoso diante de um
sofrimento que não lhe dava trégua, pois não conseguia comer, tomar água se
higienizar sozinho mas mesmo assim mostrava uma abnegação, aceitação, uma
humildade se limites.
Luca meu lindo.
Se jogou de cabeça na vida. Que pena. Quando acordou do pesadelo sua vida já
tinha passado e o seu corpo dilacerado. Os dois últimos anos vividos foi com sabedoria
e queria neles incorporar a quase meia década que passou hipnotizado pelo vício
das drogas.
Dado – meu genro
querido. Obrigado pelos quinze anos que você ofertou à minha filha. Quinze anos
de muito amor, convivência, reciprocidade. Paizão. Amigão. Maridão. Precisamos
nos acostumar com a sua falta.
Que Deus os
tenha na sua glória.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
NATAL NATUREZA
Jacatirão floreceu, Natal vem chegando.
Este prenuncio acontece em dezembro mas a natureza está atenta o ano inteiro.
É um preparar modelado na renovação.
O foco é específico mas o trabalho é duro. Começa com a águas de março varrendo tudo e dando início ao novo processo marcado pela estações do ano. As ávores começam a amarelar suas folhas até
deixarem seus galhos totalmente à mostra sem vínculo nenhum com o verde.
Os pássaros com o seu chilrear começam a se organizar para o acazalamento e nova prole que inicialmente será marcada pela confecção dos ninhos, postura dos ovos e o chocar de onde sairão filhotes desengonçados totalmente dependentes de serem alimentados pelo regugitar das mamães.
O ar torna-se pesado, neblinoso e o céu acizentado dá lugar ao frio que marcará o inverno desolado. Fim de um processo cíclico.
A primavera se encarregará de marcar a presença forte do renovar da vida com os brotos surgindo nos galhos das árvores que com o vai e vem da brisa se tornarão viçosos para receber os frutos que fornecerão atributos para toda uma cadeia alimentar.
Em dezembro, as árvores estão verdinhas, coloridas, frondosas, floridas. Os pássaros agora já com os seus filhos graúdos, independentes farfalham com suas asas chilreando, colorindo e alegrando.
O ar está leve, brilhante, caloroso e a luminosidade do sol é ntensa.
O luar fulgurante, as águas do mar borbulhantes, azuladas com suas brumas rendadas.
Tudo pronto é so o MENINO nascer e coroar toda a criação com a magnitude de uma grandeza imensa ma ao mesmo tempo com uma humildade intensa.
Seja bem vindo MENINO JESUS.
FELIZ NATAL
Este prenuncio acontece em dezembro mas a natureza está atenta o ano inteiro.
É um preparar modelado na renovação.
O foco é específico mas o trabalho é duro. Começa com a águas de março varrendo tudo e dando início ao novo processo marcado pela estações do ano. As ávores começam a amarelar suas folhas até
deixarem seus galhos totalmente à mostra sem vínculo nenhum com o verde.
Os pássaros com o seu chilrear começam a se organizar para o acazalamento e nova prole que inicialmente será marcada pela confecção dos ninhos, postura dos ovos e o chocar de onde sairão filhotes desengonçados totalmente dependentes de serem alimentados pelo regugitar das mamães.
O ar torna-se pesado, neblinoso e o céu acizentado dá lugar ao frio que marcará o inverno desolado. Fim de um processo cíclico.
A primavera se encarregará de marcar a presença forte do renovar da vida com os brotos surgindo nos galhos das árvores que com o vai e vem da brisa se tornarão viçosos para receber os frutos que fornecerão atributos para toda uma cadeia alimentar.
Em dezembro, as árvores estão verdinhas, coloridas, frondosas, floridas. Os pássaros agora já com os seus filhos graúdos, independentes farfalham com suas asas chilreando, colorindo e alegrando.
O ar está leve, brilhante, caloroso e a luminosidade do sol é ntensa.
O luar fulgurante, as águas do mar borbulhantes, azuladas com suas brumas rendadas.
Tudo pronto é so o MENINO nascer e coroar toda a criação com a magnitude de uma grandeza imensa ma ao mesmo tempo com uma humildade intensa.
Seja bem vindo MENINO JESUS.
FELIZ NATAL
MEU "M"
M de mata, musgo, manhã, montanha
M de massa, mala, marca, manha
M de mito, mico, macaco que assanha
M de mel, meu néctar de begonha,
M de maldade, malvada, maldita maconha.
M de malícia,maiguice, mania.
M de manga, morango, melancia.
M de minhoca, madrasta,mentor, melhoria.
M de moleque malvado que assedia.
M de meu amor, minha dor, meu tudo
Meu viver, meu ter, meu ser.
Meu lindo, minha vida, minha lida,
Me envolve, me dissolve, me acode, me iludo.
M de mãe, de madona, de Maria.
Magnífica majestade, melodia.
Milagre materno, magia.
M de Margarida Magda, Madalena.
Minhas queridas amadas pequenas.
M de me cuidar, me querer me envolver.
M de estar me olhando, estar me inovando, estar me amando.
M de menino pequenino, meu mimo, meu fulgor
Meu nanorado adorado, diferente, inusitado
Minha algema, minha euforia, minha alegria
Meu enlevo, meu enredo, meu amor.
Feliz dia dos Namorados
M de massa, mala, marca, manha
M de mito, mico, macaco que assanha
M de mel, meu néctar de begonha,
M de maldade, malvada, maldita maconha.
M de malícia,maiguice, mania.
M de manga, morango, melancia.
M de minhoca, madrasta,mentor, melhoria.
M de moleque malvado que assedia.
M de meu amor, minha dor, meu tudo
Meu viver, meu ter, meu ser.
Meu lindo, minha vida, minha lida,
Me envolve, me dissolve, me acode, me iludo.
M de mãe, de madona, de Maria.
Magnífica majestade, melodia.
Milagre materno, magia.
M de Margarida Magda, Madalena.
Minhas queridas amadas pequenas.
M de me cuidar, me querer me envolver.
M de estar me olhando, estar me inovando, estar me amando.
M de menino pequenino, meu mimo, meu fulgor
Meu nanorado adorado, diferente, inusitado
Minha algema, minha euforia, minha alegria
Meu enlevo, meu enredo, meu amor.
Feliz dia dos Namorados
Carnaval 2015
Gostamos de carnaval.
Ele representa quatro dias de muita alegria, descontração e diversão.
Nesta época temos a oportunidade de escrachar tudo aquilo que nos incomoda, aquilo que achamos exótico, inacreditável ou mesmo aquilo que gostaríamos de ser ou ter mas com esta crise tamanha, sabe quando?
Escrachamos as barbaridades cometidas por grandes operadores de empresas vizando financiamento de campanhas eleitorais e fortunas pessoais. Escrachamos superfaturamentos, desrespeito com o bem público e o bem comum.
Escrachamos barbaridades divulgadas pela mídia com uma naturalidade imensa passando a idéia de que tudo é normal, corriqueiro, e que devemos simplesmente digerir.
Carnaval é uma farra. Portanto não se espantem ao se defrontarem com um "Cerveró" da vida em um bloco de Carnaval na maior.
Farra é o sistema penitenciário, sistema de saúde, educacional, sistema político e outros "emas"que, levados com seriedade pelos contribuintes na esperança de melhoria, paz, tranquilidade, segurança, "ordem e progresso" se deparam com a "desordem e o retrocesso".
Enfim, como Carnaval é uma grande farra, vamos dar um arranjo carnavalesco à letra a seguir e cantar alegremente:
Oh Dona Dilma. Oh Dona Dilma
Será que é assim que se faz
Nos responda por favor
Cadê os bilhões da Petrobrás?
Eu não sabia. Eu não sabia.
Assim a mulher dizia
Sempre se passando por inocente
A graça e a presidente
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