Nossa baía é um recorte
Incrustado no leste do mapa
Em suas paragens e sítios
Nos pântanos, coroas e ilhas
A presença de aves marinhas
Embelezam o município.
Veja a competição cerrada
Que empreende com orgulho
O faceiro Martin Pescador
Com sua visão de louvor
Caindo em certeiro mergulho.
Também aquelas aves escondidas
Longe dos meios urbanos
Se desnvolvem e se expandem
Longe dos olhos humanos
É o caso do Pai João
Cinza e bem grandão
Colhereiro com seu bico singular
Cata na superfície o camarão
E na falta deste, muda de lar.
Socó da noite tipo coruja
Com seu vozerio forte
Com sua visão desumana, olha a presa
Tenta espantar o consorte
Na busca de sua mesa.
O gavião macaco
Habitante dos bancos de areia
Briga pelo alimento
Mas na falta e sem descontento
Come as aves que na natureza
São da espécie, suas companheiras.
Nesta disputa de vida constante
Os bandos andam dispersos
Buscando em grandes fontes
Alimento, bichinhos aos montes
Enriquecendo as paisagens deste universo.
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