Como professora de História,convivi e trabalhei com alunos de 5a. a 8a. série e Segundo Grau durante todo o tempo de minha vida na área pedagógica. Algo que sempre fiz com o coração. Não que fosse fácil pois paralelo a escola, havia os filhos pequenos, casa e demais responsabilidades que incorriam na época, mas mesmo assim eu sempre me realizei na minha atividade profissional da qual estou aposentada, graças a Deus porque hoje os tempos são outros.
Mas como paixão é paixão, e um pouco de História não faz mal a ninguém, vamos lá então: comecemos pelos
ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO FRANCESA;
No século XVIII, imperava na França um sistema de governo absoluto onde o rei, defendendo uma teoria muito conveniente chamada "teoria do direito divino", difundia a idéia de que ele havia recebido o poder das mãos de Deus e que somente a Ele deveria prestar contas de seus atos.
É claro que vários pensadores, filósofos e uma cambada de "puxa saco" balançavam a cabeça para o rei, concordando com a grande barbaridade. Deitavam e rolavam.
A corte era luxuosa. Os trajes riquíssimos. Os banquetes fartos. O requinte de tudo estava no ritual onde até o ato de iniciar e degustar uma taça de vinho era algo que consumia horas.
E o povo? Coitado do povo. Esse povo que era constituido por lavradores, artesãos, soldados, oleiros, sapateiros, ferreiros, comia o "pão que o diabo amassou".
Muitos dormiam com os animais para se aquecerem do frio intenso. O alimento era escasso, a habitação precária. Jornada de trabalho de sol a sol. Ainda havia os impostos, tributos e taxas de proteção.
As Vilas eram imundas, nojentas; não tinham as mínimas condições de higiene. As pestes e hipedemias eram frequentes.
Aí daquele que se manifestasse contra o governo ou que não pagasse suas obrigações. Era preso na Bastilha que era uma prisão, símbolo do poder real. Ali o sujeito simplesmente passava a pão e água; convivendo com ratos, piolhos, na escuridão de um cárcere úmido e sujo.
Com todo este sistema sufocante, o clima de revolta foi tomando forma, se incorporando e um dia explodiu. É o famoso episódio da Revolução Francesa: a Queda da Bastilha onde o povo libertou os presos e todos foram às ruas pondo por terra todo o sistema político imperante da época.
Entrou-se em uma fase de horror onde reis, rainhas, filósofos, pensadores foram mortos na guilhotina. Muitas cabeças rolaram. O clima de violência tomou conta das estradas, caminhos e lugarejos.
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